domingo, 16 de abril de 2023

Eleição do CCSCIA 2023: Fusão e estratégia de grupos políticos para 2026



   Neste último fim de semana teve um agenda agitada de definições e confirmações de supostas chapas na fusão majoritárias na eleição do Conselho Comunitário do CCSCIA. Até agora não há surpresas. A única surpresa que já era previsto e confirmada a união do bloco de Valdeir Rosa ''Bigode do Gato'' com o bolsonarista e pré-candidato a presidente do Conselho Comunitário, o Elicacio de Jesus (Republicanos), sendo o cabeça de chapa.
Empresário Elicácio Jesus (Republicanos) recebendo apoio e fusão do grupo do blogueiro Valdeir Rosa (Sem partido), Joazio Pereira (PTB) e Rafael Braz (PSDB). Foto: A Política e o Poder

   Na semana passada o Valdeir Rosa já havia sido confirmado a ser secretário da chapa do empresário da loja de calçados e prestator de serviços publicitário para o GDF. Numa estratégia planejada, o Valdeir Rosa, usou a estratégia de lançar sua pré-candidatura para atrair mais apoiadores para o bloco do líder Republicano da Estrutural, levando Joazio Pereira (PTB) e o Rafael Braz (PSDB) para o bloco. Com prazo-limite estabelecido pelo Edital do CCSCIA, até lá teremos mais novidades para confirmar as supostas fusões e candidaturas encabeçadas.


Evanildo Macedo (PP) líder nas pesquisas em enquete pelo Portal Direto do Congresso. Foto: Direto do Congresso 

   O líder das pesquisas em enquete, o Evanildo Macedo (PP), ainda não confirmou o registro de sua chapa. Neste sentido, os grupos da Estrutural que disputará a eleição do CCSCIA das possíveis futuras candidatas ao GDF da senadora Damares Alves (Republicanos) está rachado com de Celina Leão (PP).  Este cenário já desenha os interesses dos Republicanos e dos Progressistas em 2026.

Os grupos que representam o centro-direita e centro-esquerda e a esquerda tem o Joab da Santa Luzia (AVANTE) e a Keila da Capoeira (Sem partido), na disputa que poderá surpreender nas urnas com uma votação expressiva, caso registrarem as suas chapas e não façam a fusão até a última hora das inscrições.

Da redação.

sábado, 15 de abril de 2023

Enquete: Macedo tem 56,84%, Keila, 17,19% e Joab, 12,63%

Segundo resultado da enquete do site Direto do Congresso, caso as Eleição do CCSCIA fosse hoje. O ex-administrador Evanildo Macedo (PP) ganharia com folga dos seus concorrentes na eleição do Conselho Comunitário da Estrutural apontando 56,84%, em segundo lugar a pré-candidata Keila ( Sem partido) com 17,19%, em terceiro lugar Joab (AVANTE) com 12%,63%, em quarto lugar o Valdeir (Sem partido) com 8,07% e na última posição o empresário Elicácio (Republicanos) da Lkácio Calçados com 5,26%.



A enquete foi feita neste sábado (15) e tem margem de erro de 2 pontos, para mais ou para menos. com índice de confiança de 95%. Participaram 285 pessoas da Estrutural e Região da enquete.

Da redação 

Keila é a única mulher protagonista na disputa da Eleição do Conselho Comunitário 2023

O Art 1° da CF que diz nos seus inscisos I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.


Keila da Capoeira da Estrutural


Pela primeira vez, uma mulher e negra na história da cidade Estrutural disputará uma eleição pelo Conselho Comunitário da Estrutural, Distrito Federal. A Keila da Capoeira é uma moradora desde o início do processo de invasão a cidade e se envolveu nas criações das primeiras instituições e órgãos, implementou o projeto de capoeira e dança para os moradores da Estrutural.

As demais chapas que disputará a vaga de presidente do CCSCIA não tem mulheres até o momento como verdadeira protagonista e cabeça de chapas, apenas são coadjuvantes sendo vice-presidente. Ainda aguardando surgir mais Chapas com essa diversidade ideológica no processo de inscrição. A comissão Eleitoral do CCSCIA com a frente do presidente Wander Maciel tem se colocado a disposição para o processo ser aberto a todos moradores da Estrutural e região se inscreverem e disputar a vaga de presidente do Conselho Comunitário do CCSCIA.

''Segue o contato da campanha de Keila da Capoeira. Falar com o nosso Coordenador Geral Djalma Nascimento: 9283-0798, caso você ainda não tenha o seu candidato preferido ou pretende mudar de chapa por alguma insatisfação ou por ter despertado interesse pela a nossa candidatura." - Aponta Kleila da capoeira.


Da redação.

quarta-feira, 12 de abril de 2023

Eleição: Pela primeira vez uma mulher negra disputa ao cargo de presidente do Conselho Comunitário da Estrutural

   

Foto: do Jornal Estrutural Online, fotógrafo oficial Francisco Gelielçon 

   Pela primeira vez na história da cidade Estrutural, Distrito Federal, temos uma mulher negra e cria da cidade disputando ao cargo de presidente do Conselho Comunitário da Estrutural e do CCSCIA desde início da criação da Associação, na eleição deste ano de 2023, a mestra de capoeira Keila. Neste sentido, ter mulheres negras no poder é uma questão de contar com representatividade de uma parcela da população marcada por um passado de discriminações, lutas e dificuldades. Existem muitas conquistas, mas ainda é preciso mais equidade de mulheres e ainda mais afrodescendente.

" A minha candidatura é um desafio por ser uma mulher negra apesar de ser formada, mas conto e acredito humildemente com apoio dos moradores da Estrutural e Santa Luzia que sensibilize com a minha candidatura. Prometo ser uma mulher forte e guerreira em favor das questões dos interesses das comunidades da Estrutural e Santa Luzia, onde somos a maioria mulheres negras vulneráveis que lutam por mais igualdade de oportunidades." - Disse a mestre Keila da Capoeira 

  Enquanto isso, mulheres negras anônimas também lutavam, mas em suas rotinas, para vislumbrar pequenas conquistas, que muito representavam para a nossa liberdade e evolução profissional: a divisão de tarefas domésticas, dos cuidados com os filhos e a tão desejada individualidade, por exemplo.

   Foram séculos de lutas e persistência para chegarmos ao patamar de hoje. Apesar de serem grandes mudanças, ainda precisamos lutar muito para conquistar os mesmos privilégios que os homens e mulheres brancas. É uma realidade difícil ser negra numa sociedade construída a partir do racismo e do patriarcado. Sendo o racismo uma lógica em que uma raça se organiza para oprimir outra raça, temos isso delineado nos países latino-americanos através da exclusão territorial, social, econômica e política. Onde a mulher negra acaba sofrendo uma dupla opressão, já que há historicamente construída, uma hegemonia de um gênero sobre o outro.

   As disparidades de gênero e raça colocam as opressões sexistas e racistas como um tema atual e iminente, trata-se de dois sustentáculos do modelo socioeconômico vigente. Por isso o dia 25 de julho é uma data que nos lembra do quanto as mulheres negras ainda precisam avançar nas conquistas de direitos.

   A superação do racismo e do machismo é uma luta árdua, constante, de crítica e desconstrução do modelo de produção, da cultura hegemônica, do sistema educacional, político e econômico.

   Lutar pela mulher negra significa lutar contra o capital, contra o padrão de beleza eurocêntrico, contra a hierarquização da cultura, contra a colonização do conhecimento, contra o eurocentrismo, contra a estigmatização juntamente com a luta pela valorização da cultura negra, popular e periférica, de igualdade de oportunidades, por políticas de equidade e de reparação. Significa lutar por transformações radicais na estrutura da sociedade.

 Emancipação, respeito, dignidade, valorização, irreverência, subversão são algumas das palavras que podem ser colocadas no centro do dia de luta pela mulher negra em nossas comunidades de todo o Brasil. 

Da redação.




terça-feira, 11 de abril de 2023

Lideranças da quadra 12 da Cidade Estrutural visita gabinete de Rafael Prudente (MDB-DF)

O gabinete parlamentar é a principal porta de entrada das demandas das populações. É também a estrutura que permite que o cidadão tenha um contato mais próximo com o deputado ou deputada que o representa. Cada gabinete parlamentar recebe um considerável volume de demandas diariamente.
Tania Medeiros, Dep. Federal Rafael Prudente e a Ilídia Pereira.

As lideranças comunitária Ilídia Pereira e Tânia Medeiros, juntas e unidas, visitaram o gabinete do deputado Rafael Prudente (MDB-DF), para discutir as demandas da quadra 12 e da Estrutural. O Prudente foi o parlamentar que teve o maior apoio dos líderes comunitário da Estrutural e Santa Luzia, onde ouve as promessas de solucionar os interesses individual de cada liderança e o interesse coletivo de trazer a solução da Santa Luzia e quadra 12 da Cidade Estrutural.

Alguns líderes teve seus pedidos individuais atendidos e outros ainda aguardando. Já a promessa de realocação dos moradores da Santa Luzia e solucionar a dignidade da quadra 12 é uma questão prioritária e de interesse do deputado federal, Rafael Prudente (MDB-DF), segundo prometido em campanha política do ano de 2022. Vamos aguardar e torcer que as promessas de campanha política atingem em maiores beneficios para as comunidades. Tania e Ilídia, são lideranças antigas da quadra 12 e sabem muito bem dos problemas que enfrentam no dia a dia com a falta de infraestrutura e saneamento básico.

Da redação.

segunda-feira, 10 de abril de 2023

Abertura das inscrições de chapas que concorrerá a Eleição do Conselho Comunitário da Estrutural 2023

Os candidatos que irão concorrer na eleição do Conselho Comunitário da Estrutural, deste ano de 2023, devem ficar atentos às normas e regras do Edital para os seguintes registros das chapas. Nesta segunda-feira, 10, o presidente da comissão eleitoral Wander Maciel, solicitou aos supostos candidatos a procurarem na Administração Regional da Estrutural-SCIA, o secretário geral da comissão eleitoral o Hugo Nascimento, para os seguintes registros e tirarem às dúvidas sobre o processo da organização do pleito.

A convocação do presidente da comissão eleitoral, Wander Maciel. Confira no vídeo: 






domingo, 9 de abril de 2023

Cenário das supostas chapas da Eleição do Conselho Comunitário da Estrutural 2023




O Rafael da quadra 12 e do PSDB, de coordenador a vice e agora é o candidato oficial e vice a Tia Tatá da Santa Luzia que coordenou a campanha do ex-deputado, ex-governador Tadeu Filippelli, mas esteve nesta tarde deste domingo, 9, esteve avançando uma conversa com Joab da Santa Luzia. A desistência de Valdeir Rosa " o Bigode do Gato" que estava muito bem no desempenho de sua campanha através do grupo que estava carregando o seu nome na comunidade, devido as decisões isoladas e um encontro no Restaurante do Palace na Estrutural e antigo espaço de eventos do Brasa Viva com o seu amigo da Igreja e representante da zonal 09 do Republicano-DF na Estrutural, o partido da senadora Damares Alves, o Elicacio de Jesus. O passarinho do ninho dos Republicanos, o Lindinho do BIGODE DO GATO abandonou a chapa sem dar  explicações oficial ao grupo que o apoiava.

Os líderes abandonados pelo Lindinho do BIGODE DO GATO foi o Constâncio do (PT), Hildete Moura, Djalma Nascimento, Joazio Pereira (PTB), Rafael Braz e demais ficaram isolados e desnorteados com a decisão isolada do diretor do grupo de Facebook e Wattssapp do Bigode do Gato e vigilante. Outros que esperava o mínimo de gratidão de apoio de Lindinho são os líderes irmão Reinaldo da Feira e o presidente da Zonal do (PP da Estrutural), José Maria. Cadê a gratidão de Lindinho? talvez não é por que seja um ingrato com os seus colegas, mas entendam. Ele teve crachá com ex-administrador Germano Guedes, o responsável pelo crescimento do Republicano na Estrutural, antes de Elicacio de Jesus assumir o partido e o Valdeir Rosa nasceu dentro do ninho de Guedes. O ex-administrador Germano Guedes é um dos principais articuladores da chapa de Elicacio de Jesus. 

A chapa de Elicacio de Jesus do ( Republicanos) com a união das maiores siglas dos partidos de centro-direita da Estrutural tem os arquitetos, sendo uma parte do (PP-Jovem e da Zonal) as lideranças de Maicon Castro filho de um comerciante tradicional da Avenida Luiz Estevão o Sr. Almir, o Flávio Sena, Thais Dantas, Irene Nascimento e Betânia de Sá ambas representantes de Robério Negreiros do PSD, a Betânia além de irmã do Mardônio de Sá e a vice oficial da chapa,  Elicacio de Jesus com o marqueteiro político Germano Guedes, outro articulador é o Marcelo Paulista gerente cultural da Administração Regional da Estrutural-SCIA e representante do Hip Hop e Rap na quebrada.

" É muito cedo dizer quem já ganhou o CCSCIA. Por tanto, necessário os outros pré-candidatos observarem o cenário e atentarem em unirem-se mais. Vejo que, o Macedo perdeu um grande puxador de votos para a sua chapa que seria o vice-presidente Joales Reis do Bom Samaritano, o professor e líder comunitário Algudão não conseguiu a união com os outros grupos e ainda não apresentou o vice de Lucas do Tabanez. O empresário da loja Lkacio calçados e dono do Portal "A Política em Foco" que presta serviço de publicidade para o GDF e Câmara Legislativa do Distrito Federal-CLDF, o Elicacio de Jesus, tem o maior apoio com a aliança de uma parte dos líderes representantes do PP, PSD e Republicanos local, isso ninguém poderá subestimar apesar que não manifestei e nem me vejo com LKácio, neste atual pleito." -  Disse Rodrigo Abreu Bsb.

O Germano Guedes esteve conversando com o líder comunitário Rodrigo Abreu Bsb, neste sábado, (7), fazendo a leitura friamente. Ambos, tem as mesmas visões que o cálculo é bastante comprometedor com o crescimento e aliança de Elicacio de Jesus na disputa da eleição do Conselho Comunitário da Estrutural 2023. Abreu e Germano, entendem que na medida que surgiram novas propostas de outras chapas beneficia o empresário L.Kácio. Na conversa franca, o Germano Guedes vai ajudar o amigo Lkácio e o Rodrigo Abreu ainda está esperando os registros das Chapas, pois acredita que terá muitas articulações pelas ruas e vielas da comunidade.  

" O Lkacio tem todas chances de vencer as eleições, pois temos estrutura e organização, vista que as outras chapas tem tido dificuldades" - disse Germano Guedes.

O Rafael da quadra 12, Joab da Santa Luzia, o Macedo e o professor Algudao podem se unirem até às últimas horas das inscrições das chapas e surgir novas chapas com potencial e vencer a eleição. Se a frente dos evangélicos o pastor e ex-administrador Melquisedeque Portela, pastor Valério do Conselho de Segurança da Estrutural e o pastor Clóvis Júnior lançarem uma chapa tudo muda, igualmente, uma nuvem. É na política e nas organizações sociais e nas disputas tudo muda de repente.


Da redação.


Kekeu Pancada abriu o verbo sobre a união das chapas na Estrutural

As duas chapas encabeçadas pelo Joab da Santa Luzia e pelo Irmão Reinaldo da Feira, à suposta nova diretoria do Conselho Comunitário do SCIA, se reuniram na manhã deste domingo, 08 com o comando de demais líderes comunitário para definir entre Joab da Santa Luzia e Reinaldo da Feira. Ambos tem história e credibilidade, um na Estrutural, o outro na Santa Luzia. Além disso, Joab da Santa Luzia com recurso pife na campanha política teve centenas de votos pelo partido do AVANTE, e o irmão Reinaldo da Feira foi o coordenador do ex-candidato a dep. distrital Anderson Medina (PP) junto com o presidente da zonal do (PP), José Maria Ferreira, obtendo mais de 2 mil votos na zonal numa disputa acirrada.


União das chapas, Reinaldo da Feira e Joab da Santa Luzia.

Durante o encontro o líder comunitário o irmão Reinaldo da Feira, manifestou apoio à unificação das chapas. O Joab da Santa Luzia oficialmente de presidente e Reinaldo da Feira de vice-presidente do CCSCIA, com o intuito de melhor representar os membros da associação que é composta por moradores da Estrutural.

 “No passado vivemos um tempo em que as associações e prefeituras comunitária viviam em constante disputa e dessa vez nós temos um único objetivo que é bem comum de todos moradores da Estrutural. Nós vamos chamamos mais pessoas para integração do nosso grupo de trabalho conjunto, uma vez que, se nossos objetivos são os mesmos temos que andar juntos e agora segura a chapa pancada papai”, explicou o Kekeu Pancada da Estrutural.

“O CCSCIA representa os interesses dos moradores da Estrutural, a próxima gestão tem o objetivo de intermediário dos assuntos da comunidade com órgãos dos governos, fiscalizar, propor e criticar com críticas construtivas. 


Rodrigo Abreu Bsb, o líder comunitário da Estrutural defende a criação do Parque Biológico no Córrego Cabeceira do Valo

 O líder comunitário e representante do gabinete do senador Izalci Lucas está maravilhado com o Siena que o Conselho Tutelar da Estrutural ganhou de emenda individual do senador Izalci Lucas e obras que estão sendo executadas do GDF na cidade da Estrutural e SCIA: A promessa do 15° batalhão, a cheche do Coese, campo de areia, escolas entre outros. 


Rodrigo Abreu Bsb em defesa do parque biológico de Estrutural, Distrito Federal.

Porém, nem mesmo essas obras fazem Abreu esquecer a necessidade da construção do parque biológico. "Todas cidades tem seu parque biológico, porque não a cidade Estrutural?" Disparou o líder comunitário Rodrigo Abreu Bsb, um dos fundadores da antiga invasão da Estrutural.

Acompanhe o pedido através de vídeo: https://www.instagram.com/reel/Cq0W6ERvfUH/?igshid=YmMyMTA2M2Y=

sábado, 8 de abril de 2023

ELEIÇÃO DO CONSELHO COMUNITÁRIO DA CID. ESTRUTURAL E A JUSTIÇA SOCIAL

O líder comunitário é necessário na vida das pessoas. O quê? Sim! basta pesquisar no Google e nas redes sociais a importância do líder comunitário em suas localidades, são os verdadeiros políticos bairristas que toma café na padaria, dar conselhos, aponta caminhos, propõe, e que crítica, as críticas construtivas e o que fala com o administrador ou prefeito, que ver os problemas de suas localidades e busca resolvê-lo junto aos órgãos do Poder Público e Privado. Fazendo cumprir a justiça social que elimina as barreiras que as pessoas enfrentam, por motivos de gênero ou relacionados com a idade, raça, origem étnica, religião, cultura ou deficiência. 

Líder comunitário Rodrigo Abreu Bsb, em frente ao Congresso Nacional, lutando pela ação pública das 10 medidas contra a corrupção com o juiz e senador Sergio Moro, em 2015/2016. Foto: do UOL Internacional.

Fazer a justiça e PREVALECER é um princípio fundamental de coexistência pacífica e próspera entre que um verdadeiro líder comunitário pode proporcionar a sua comunidade. Fato! O @RodrigoAbreuBsb, um dos líderes Comunitário da Estrutural, Distrito Federal e Bsb que relatou sobre a importância da justiça social nas Eleição do Conselho Comunitário da Estrutural que está ocorrendo o Edital de Chamamento Público das regras e registros das Chapas:

 “A sociedade garante a justiça social e quando fornece as condições que permitem a Eleição da Associação do Conselho Comunitário da Estrutural 2023 ou indivíduos obter o que lhes é devido, de acordo com sua natureza e vocação. A justiça social está ligada ao bem comum e ao exercício da autoridade do Presidente do Conselho Comunitário da Estrutural, antigo Conselho das Entidades da Estrutural, neste sentido temos a confiança de um líder comunitário que seja um dos intermediários, junto as ações do governo e da comunidade Estrutural, Distrito Federal e região”. - Disse o líder Abreu.

A justiça social, portanto, trata de garantir o acesso aos direitos, previstos em lei, corrigindo qualquer desigualdade, ilegalidade ou desrespeito. 

A Justiça Social no Brasil.

Como conceito, a justiça social parte do princípio de que todos os indivíduos de uma sociedade têm direitos e deveres iguais em todos os aspectos da vida social. Isso quer dizer que todos os direitos básicos, como a saúde, educação, justiça, trabalho e manifestação cultural, devem ser garantidos a todos.

Da redação. 




sexta-feira, 7 de abril de 2023

O Líder Comunitário da Cidade Estrutural Rodrigo Abreu Bsb, deseja feliz aniversário para o senador Izalci Lucas.


Rodrigo Abreu e o senador do Distrito Federal Izalci Lucas ambos tucanos filiados no PSDB-DF.


Nós no DF, em especial aqui na Estrutural, reconhecemos teu valor como político e admiramos teu jeito de ser que te faz único e incomparável! O teu diferencial hoje é conhecido como aquele que:


-não conhece outro caminho que não seja o da Educação e Ciência, Tecnologia e Inovação.

Nada te afasta dos princípios de idealismo em defesa da igualdade e fraternidade e, da intransigente luta pelos direitos dos mais sofridos;

-enfim, com coragem, sabes criticar mostrando a realidade da falta de saúde, de educação,de moradia e de segurança.


Que Deus continue a te abençoar iluminando teus caminhos e enchendo-te de saúde e forças para com idealismo, lutar por mais justiça defendendo os mais humildes.


Continuo, também, nessa luta. Levantando a mesma bandeira. Onde estiveres, estarei também. Vais em frente e te seguirei. Feliz aniversário, senador Izalci Lucas!


Rodrigo Abreu Bsb

Líder comunitário da Estrutural, Bsb.

segunda-feira, 3 de abril de 2023

Cultura: Guará e Estrutural recebem apresentações gratuitas do EP “Para onde vão as lágrimas”


Grupo Chorando Baixinho divulga novo disco em shows em praças públicas do DF
- 3 de abril de 2023



Após passar pela Torre de TV, é a vez da Praça da Bandeira, na QI 07 do Guará, receber a apresentação gratuita do trio Chorando Baixinho, na sexta-feira (07), para divulgar o novo EP “Para onde vão as Lágrimas”. No sábado (8), o grupo segue para a praça em frente à Administração Regional da Estrutural. Os shows ocorrem a partir das 16h.

O EP “Para onde vão as Lágrimas” conta com seis faixas, sendo quatro músicas autorais, e duas de renomados artistas da cena musical como Jacob do Bandolim e da banda brasiliense Natiruts. A turnê de divulgação, que conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, teve início em 01º de abril, na Torre de TV.

O EP é patrocinado e produzido por Alexandre Carlo, vocalista da Natiruts, e pela equipe técnica da banda. “Nos conhecemos casualmente e Alexandre ficou muito impressionado com o talento do grupo, que começou quando ainda éramos adolescentes”, conta Arthur Rodrigues dos Reis, mais conhecido como Caju 7 Cordas, violonista, produtor e diretor, que está fazendo a coordenação geral do projeto de divulgação do EP. Luís Velozo (bandolim), de 22 anos, e Victor Cortêz (Cavaquinho), de 21 anos, completam a formação do trio Chorando Baixinho.

Os shows circularão por três regiões administrativas do Distrito Federal e trarão o repertório instrumental do disco mesclado a outros choros, que receberão participação especial da cantora Dani Ribeiro. “Queremos despertar os mais jovens para a música e, especialmente, agregar novos públicos admiradores do choro, que é um estilo bem brasileiro e de profunda riqueza musical”, destaca Caju 7 Cordas.

As apresentações contarão com reserva de espaços para pessoas com mobilidade reduzida, idosos e portadores de deficiência. Recursos de libras e legendagem também farão a acessibilidade para pessoas com deficiência auditiva.

HISTÓRIA

Amigos de infância, Arthur Rodrigues dos Reis, Luís Velozo e Victor Cortês montaram o Chorando Baixinho em 2016, quando tinham entre 14 e 16 anos. Formados pela Escola de Choro de Brasília, na qual foram alunos bolsistas, eles possuem uma carreira expressiva apesar da pouca idade. Já dividiram o palco com renomados artistas como Toninho Horta, Armandinho Macedo, Luciana Rabello, Ferrugem, Hamilton de Holanda, Grupo Molejo, entre outros.

Como integrantes da Orquestra de Cavaquinhos de Brasília, também foram convidados para representar o Brasil no Dia Internacional do Choro, para uma turnê em três cidades da Alemanha. Não puderam atender o convite por falta de recursos. Entretanto, foram selecionados para tocar para 48 embaixadores no evento do Brics, realizado no Brasil, e participaram de dezenas de apresentações no Clube do Choro com casa cheia.

SERVIÇO

Chorando Baixinho – Lançamento do EP “Para onde vão as Lágrimas”

Shows gratuitos, com acessibilidade para pessoas de mobilidade reduzida

Quando: de 07 e 8 de abril. Confira a programação:

Sexta-feira – 07/04/2023

Local: Praça da Bandeira – QI 07 do Guará

Horário: 16h

Sábado – 08/04/2023

Local: Praça em frente à administração regional da Estrutural

Horário: 16h



Fonte: Mídia Alternativa

sexta-feira, 31 de março de 2023

Eleição do Conselho Comunitário da Estrutural do ano de 2023

As principais funções de uma associação ou de um líder comunitário são: ouvir os anseios da população e representá-la junto ao Poder Público, com o pleito de ações que garantam qualidade de vida dos moradores de determinada região. No programa do Podcast do Falai Túlio, abriu um espaço com grandes talentos de lideranças comunitária nata das comunidades do Distrito Federal. Os líderes comunidade da Estrutural, o Germano Guedes Leal, Rodrigo Abreu Bsb e Paulão Batista da Estrutural estrearam no podcast, em destaque nas suas vozes da experiência e expressão comunitária com espírito de incentivar a lutar sempre pelo bem comum de todos, conquistas e valorizar cada vez mais as pautas comunitária com intermédio aos governantes local e nacional.


Tulio do podcast Falaí Túlio e o ex-adminostrador e líder comunitário Germano Guedes.

Túlio e Paulão Batista da Estrutural autor do Tijolo Solidário.


Túlio, Professor Galdino e Rodrigo Abreu Bsb 

Ressaltando, a importância e legitimidade da eleição do Conselho Comunitário 2023, a qual o conselho comunitário vem muito bem na condução do processo da eleição comunitária com Flávio Sena e Thais Dantas com os demais diretores do Conselho Comunitário e a Comissão Eleitoral, com a frente do  presidente Wander Maciel. Nesta eleição, são muitas chapas apoiadas por vários padrinhos políticos e fortes lideranças como sempre foram nas disputas das chapas dos conselhos, prefeituras comunitária regional, de quadras, setoriais num objetivo único de lutarem ainda mais por uma melhor Estrutural. 

O mais bonito é entender cada figura comunitária pública envolvidas nesta Eleição do Conselho Comunitário de 2023, uns continuando, inovando, outros com as mesmas política velha ou nova comunitária em fim... Êta Verinaldo Guedes que sabe de coisa através no seu famoso Blog "A Política e o Poder". Li cada matéria, é emoção! é de pegar fogo nesta eleição comunitária! como sempre foi na sua história da organização comunitária da Estrutural, com objetos de buscar as melhores políticas públicas para a cidade  

Ou seja, é a eleição com a maior promessa de termos um maior número de chapas, ou talvez não! ainda há muitas articulações por detrás das cortinas pretas e brancas na Estrutural... Se você ficou suspenso ou suspensa! não deixa de acompanhar os próximos capítulos da eleição do Conselho Comunitário Estrutural de 2023, uma das maiores e das mais disputas das eleições comunitária do DF.

Da redação 

Celina x Damares na Estrutural

   A eleição do Conselho Comunitário na Estrutural, Distrito Federal, já desenha os palcos de 2026. O ex-administrador Evanildo Macedo do PP vai colocar uma chapa com apoio do veterano líder comunitário José Maria e dentre outros da própria base aliada do governador Ibaneis Rocha. 

Damares e Celina imagem do Metrópoles 

   Do outro lado, o Republicano Elicacio de Jesus busca unificar uma chapa com grupo de apoiadores Bolsonaristas e de Damares Alves. Em 2026, já se falam que Damares Alves do Republicano vem contra a Celina Leão do PP e, na Estrutural, já se desenha num cenário onde uma das mulheres política quer assumir o legado de Ibaneis e a outra de Bolsonaro.

   Segundo alguns líderes das chapas é para o bem da comunidade, mas já conhecemos essa história de trancoso. Para muitos o ano de 2026, está próximo. Já os grupos de P.O, Izalci Lucas e Leandro Grass fica apenas observando o racha preferem ouvir e compor na ajuda do processo comunitário.  O PT quer o Lindinho de cabeça de chapa, mas o líder pode quebrar o acordo e se juntar com o Bolsonarista Lkacio para tentar derrotar a cúpula da Celina e de Rafael Prudente na Estrutural. Ainda há muitas águas para rolar por debaixo das pontes, mas Celina em entrevista já fala em vim candidata a governadora em 2026, os Bolsonaristas querem a Damares apesar que a própria ainda vai depender de apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro e do trabalho que for realizado no Congresso Nacional. 

Da redação:


domingo, 22 de janeiro de 2023

A história da Cidade Estrutural

 HISTÓRIA DA CIDADE ESTRUTURAL


De invasão a cidade



Rodrigo Abreu liderança pioneira da Estrutural, filho do Sr. Raimundo Francisco de Abreu Neto era um dos donos de motor a gerador que distribuiara para as casas das antigas quadras 04, 06, 08 e antiga Chácara 17 na Santa Luzia e de Dona Nazinha grande conselheira nos conflitos dos anos 90, ex-mãe crecheira e uma das fundadoras do Arraiá da Estrutural, o antigo Arraiá do conjunto k da quadra 4.  


A ocupação da Estrutural teve início na década de 1960, quando o governo local escolheu uma área próxima a dois córregos e uma região de mananciais para receber o lixo da nova capital.


A Cidade Estrutural é uma das centenas de favelas brasileiras que teve como cerne de sua formação dois fatores que desestruturam a nossa sociedade: a péssima distribuição de renda e a falta de políticas públicas eficazes que gerem emprego nas regiões menos favorecidas do Brasil. Foi ocupada inicialmente por imigrantes que buscavam no lixo uma fonte de renda, os quais se estabeleceram no chamado “Lixão”, com moradias precárias. Os primeiros moradores fixaram-se ali há trinta anos. Foi dividida em duas áreas; Vila Velha e Vila Nova, que se distinguem devido às diferenças de perfil sócio-econômico. Na Vila Velha, localizada próximo ao aterro sanitário, a população é mais pobre formada principalmente pelos catadores de lixo, os primeiros a ocuparem a área. E a Vila Nova, às margens da DF-095, com mais casas de alvenaria e um comércio que tem de tudo um pouco.


ADMINISTRAÇÃO


Em 1989 foi criado o Setor Complementar de Indústria e Abastecimento – SCIA, ao lado da Via Estrutural, época em que se previa a remoção da invasão para outro local. Várias tentativas foram realizadas neste sentido. Em janeiro de 2004 o SCIA foi transformado na Região Administrativa XXV - Lei nº 3.315, tendo a Estrutural como sua sede urbana, contando, também, com a Cidade do Automóvel, onde está localizada a sede da Administração Regional.


SURGIMENTO DOS MORADORES E HISTÓRIA DE CONFLITOS



1990

270 famílias de catadores de lixo viviam na favela junto ao aterro sanitário, entre o Parque Nacional de Brasília e a Via Estrutural


1991

O deputado distrital José Edmar (PMDB) apresenta projeto de lei criando a Cidade da Estrutural. No final de 1993, são 723 famílias de favelados


1994

Após a eleição de Cristovam Buarque, com a vinda dos retirantes nordestinos e do Norte do país o número de barracos subiu para 1.500


Esse ano foi início do crescimento demográfico entenda por quê?


Era período de pré-campanha e campanha. E como não poderia ser diferente, tempo de promessas. Antes das eleições de outubro, o então candidato divulgou um vídeo em que apoiava a manutenção da cidade. E mais:  dizia que seu partido, o PT, iria ajudar a implementá-la, já que ela fazia “parte do Distrito Federal”.


Cristovam disse, à época: “Todo mundo tem o direito de ter a sua casa própria. E o PT sabe o que é isso. Nós vamos levar ajuda a vocês para seguir que cada um de vocês tenha sua casa própria. A primeira ajuda quer dizer que esse terreno é seu. E se esse terreno é seu, na mesma hora você poderá começar a fazer a sua casa porque sabe que ninguém vai expulsar você, ninguém vai demolir… E a Vila Estrutural faz parte do Distrito Federal”.


Da promessa à traição, segundo palavras dos moradores. Assim que assumiu o Executivo, Cristovam Buarque apagou do seu histórico de conversa, todas as promessas feitas à população da Estrutural. O descumprimento é atribuído à pressão do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-DF). Uma área ao lado da invasão – hoje é o Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA) – era pretendida pela entidade.


A partir do momento em que subiu a rampa do Palácio do Buriti, Cristovam iniciou a remoção da Estrutural. De início, para tentar um diálogo mais próximo do que havia prometido aos moradores, o então governador fez algumas exigências, como o tempo de Brasília, para que ficassem. Queria dez anos. Repensou e pediu cinco. No entanto, com este último período, 95% da população teve o direito de permanecer. O chefe do Executivo não aceitou.E insistiu, então, na ideia de remover as famílias. Foi quando começou a guerra. Literalmente.


Na Câmara Legislativa, a criação da cidade Estrutural não era bem vista por todos. O ex-governador Rodrigo Rollemberg que era deputado distrital da base de Cristovam e contra a permanência da Estrutural. Segundo o socialista, a cidade comprometia o Parque Nacional.


Durante a gestão de Cristovam, a Estrutural viveu dias difíceis. Boa parte dos barracos à época era feito de lona. Muitos erguiam seus casebres pela manhã e no final da tarde desmontavam porque o governo fazia operações de remoção. Não importava se lá havia criança ou não.


Helicópteros faziam varreduras por várias noites. Uma das formas encontradas por Cristovam era suprimir a população dentro da própria cidade. Nos limites da região, a PM desenrolou quilômetros de arame farpado para impedir a saída das pessoas. Outra alternativa de enfraquecer os moradores era promover a fome. Para isso, os policiais bloqueavam o único acesso que tinha na Estrutural para caminhões que abasteciam mercadinhos locais.


1996

Apesar das remoções, a invasão somava 3.380 barracos ao final do ano — cerca de 14 mil habitantes


1997

O Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) do DF destinou a área para a instalação de indústrias não poluentes


Em julho, 700 novos invasores chegam de uma vez na Estrutural. No dia 9 de julho, policiais entram na invasão para derrubar os novos barracos. O confronto acabou com seis feridos e ainda aqueles que não registraram que foram agredidos e não registraram as ocorrências.


Ainda em julho, começam as grandes repressões, com reação dos invasores. Pelo menos 15 pessoas ficam feridas. Em um único dia, a Novacap derruba mais de 1.000 barracos


Em outubro, começou a mobilização dos líderes comunitário para garantir o comércio na invasão, por coincidência surgiu as famosas Avenida Luiz Estevam, Avenida José Edmar que até hoje os moradores batizam pelo mesmo nome apesar que hoje mudança nas nomenclaturas das Avenidas.


1998

No dia 08 de agosto, já na campanha eleitoral, um soldado morre com um tiro na cabeça durante operação de desarmamento. No dia seguinte, PMs invadem casas e suspeitos de terem participado do assassinato do policial são mortos.


Foi nesta operação que entraram na casa de Roberto José dos Reis Filho, conhecido na cidade pelo apelido de Azulão. Mataram seu filho Milton Sá e sua esposa Regina Célia do Nascimento. Ele com um tiro e ela a pauladas. No Azulão, foram três disparos na cabeça. Acontece que Azulão sobreviveu. Os policiais militares não contavam com isso. O crime foi investigado pela 3ª DP comandada por Durval Barbosa. Era período de pré-campanha e campanha. E como não poderia ser diferente, tempo de promessas. Antes das eleições de outubro, o então candidato divulgou um vídeo em que apoiava a manutenção da cidade. E mais:  dizia que seu partido, o PT, iria ajudar a implementá-la, já que ela fazia “parte do Distrito Federal”.


Cristovam disse, à época: “Todo mundo tem o direito de ter a sua casa própria. E o PT sabe o que é isso. Nós vamos levar ajuda a vocês para seguir que cada um de vocês tenha sua casa própria. A primeira ajuda quer dizer que esse terreno é seu. E se esse terreno é seu, na mesma hora você poderá começar a fazer a sua casa porque sabe que ninguém vai expulsar você, ninguém vai demolir… E a Vila Estrutural faz parte do Distrito Federal”.


Da promessa à traição, segundo palavras dos moradores. Assim que assumiu o Executivo, Cristovam Buarque apagou do seu histórico de conversa, todas as promessas feitas à população da Estrutural. O descumprimento é atribuído à pressão do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-DF). Uma área ao lado da invasão – hoje é o Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA) – era pretendida pela entidade.


A partir do momento em que subiu a rampa do Palácio do Buriti, Cristovam iniciou a remoção da Estrutural. De início, para tentar um diálogo mais próximo do que havia prometido aos moradores, o então governador fez algumas exigências, como o tempo de Brasília, para que ficassem. Queria dez anos. Repensou e pediu cinco. No entanto, com este último período, 95% da população teve o direito de permanecer. O chefe do Executivo não aceitou.E insistiu, então, na ideia de remover as famílias. Foi quando começou a guerra. Literalmente.


Na Câmara Legislativa, a criação da cidade Estrutural não era bem vista por todos. O ex-governador Rodrigo Rollemberg que era deputado distrital da base de Cristovam e contra a permanência da Estrutural. Segundo o socialista, a cidade comprometia o Parque Nacional.


Durante a gestão de Cristovam, a Estrutural viveu dias difíceis. Boa parte dos barracos à época era feito de lona. Muitos erguiam seus casebres pela manhã e no final da tarde desmontavam porque o governo fazia operações de remoção. Não importava se lá havia criança ou não.


Helicópteros faziam varreduras por várias noites. Uma das formas encontradas por Cristovam era suprimir a população dentro da própria cidade. Nos limites da região, a PM desenrolou quilômetros de arame farpado para impedir a saída das pessoas. Outra alternativa de enfraquecer os moradores era promover a fome. Para isso, os policiais bloqueavam o único acesso que tinha na Estrutural para caminhões que abasteciam mercadinhos locais.


1996

Apesar das remoções, a invasão somava 3.380 barracos ao final do ano — cerca de 14 mil habitantes


1997

O Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) do DF destinou a área para a instalação de indústrias não poluentes


Em julho, 700 novos invasores chegam de uma vez na Estrutural. No dia 9 de julho, policiais entram na invasão para derrubar os novos barracos. O confronto acabou com seis feridos e ainda aqueles que não registraram que foram agredidos e não registraram as ocorrências.


Ainda em julho, começam as grandes repressões, com reação dos invasores. Pelo menos 15 pessoas ficam feridas. Em um único dia, a Novacap derruba mais de 1.000 barracos


Em outubro, começou a mobilização dos líderes comunitário para garantir o comércio na invasão, por coincidência surgiu as famosas Avenida Luiz Estevam, Avenida José Edmar que até hoje os moradores batizam pelo mesmo nome apesar que hoje mudança nas nomeclaturas das Avenidas.


1998

No dia 08 de agosto, já na campanha eleitoral, um soldado morre com um tiro na cabeça durante operação de desarmamento. No dia seguinte, PMs invadem casas e suspeitos de terem participado do assassinato do policial são mortos.


Foi nesta operação que entraram na casa de Roberto José dos Reis Filho, conhecido na cidade pelo apelido de Azulão. Mataram seu filho Milton Sá e sua esposa Regina Célia do Nascimento. Ele com um tiro e ela a pauladas. No Azulão, foram três disparos na cabeça. Acontece que Azulão sobreviveu. Os policiais militares não contavam com isso. O crime foi investigado pela 3ª DP comandada por Durval Barbosa que delatou o escândalo da Caixa de Pandora no governo Arruda.


1999


Com a volta do governo de Joaquim Roriz, em 1999, a ideia de regularizar a invasão foi retomada e, com o passar dos anos, a invasão se consolidou como cidade. Ano que foi colocado os primeiros ônibus para as crianças estudarem no Guará e Cruzeiro, caminhão pipas e de maior expansão com a vinda dos moradores Nordestinos e do Norte do Brasil. Neste época a energia era de motor a gerador distribuida para os moradores da antiga Vila Velha e Vila Nova.


De 2000 a 2003

Foram muitos fechamentos de pistas na BR 095 para pressionar o GDF, Ministério Público do DF e Câmara Legislativa para instalar água potável encanada, luz e registrar a criação da Estrutural. Após pressão dos líderes comunitário e moradores nesse período ainda no governo Roriz foi feito uma escola de madeirite, instalação de água potável e energia nas casas, acabando o monopólio dos donos de motores a gerador. A criação tornou-se a 25ª Região Administrativa por meio da Lei n.º 3.315, de 27 de janeiro de 2004.


Em 2005

Roriz e chegou a prometer melhorias para a cidade se a Maria de Lurdes Abadia fosse eleita. Devido a várias manifestações e disputa interna de lideranças organizada o PMDB local começa perder aliados e para muitos essa promessa era desespero e pretensão de continuar com a Estrutural no curral eleitoral de sempre.


2006

Dividiu-se a opinião pública entre as lideranças comunitária e moradores, pois o PMDB começou a perder aliados e seu curral eleitoral na cidade. Em 2006 lança-se pré-candidato ao governo do Distrito Federal pelo PFL. Neste período trava duas duras batalhas: uma com a base política do ex-governador Joaquim Roriz, que pretendia lançar como candidata ao cargo a então governadora Maria de Lourdes Abadia, que havia assumido após a renuncia de Roriz para se candidatar ao Senado; e outra com o então senador Paulo Octávio, para decidir qual nome seria indicado pelo PFL em uma eventual disputa. Através de uma manobra política articulada pelo então presidente do PFL, Jorge Bornhausen, o partido decide romper com a base do ex-governador Joaquim Roriz e lançar uma chapa independente, em que Arruda foi o candidato ao governo e Paulo Octávio a vice. A chapa do PFL foi eleita. O Arruda assumiu o Palácio do Buriti e depois de muitas promessas de vários governos, foi determinado que se regularizasse e levasse infraestrutura para a cidade. No governo Arruda, ouve bastante transformações na infraestrutura, saneamento básico, drenagem de águas pluviais, pavimentação, calçadas, meios-fios, melhorias no sistema viário, implementação de equipamentos públicos, como escolas, centro de saúde, posto policial, restaurante comunitário, centros de referência em assistência social e centro comunitário, além da construção de casas para as famílias que seriam reassentadas.


2010


O Agnelo Queizoz foi eleito e assinou o Decreto nº 33.781, que legaliza definitivamente a Cidade Estrutural, foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) e seguiu agora para pedido de registros em cartório. Com a medida, o GDF regularizou definitivamente a cidade.


2014

Rollemberg foi eleito. O antigo Lixão da Estrutural encerrou as atividades em 20 de janeiro de 2018, após uma determinação do Tribunal de Justiça do DF. Atualmente, o local recebe apenas material seco – rejeitos da construção civil.


Agora ao invés de lixão deve ser chamado de aterro controlado, o aterro possuí cerca de 55 metros de Altura, cerca de 17 metros maior que o Cristo Redentor (somando também o pedestal do Monumento) e ocupa uma região equivalente a 200 Hectares, o Aterro controlado da estrutural se encontra a uma Distância de 297 metros da área habitada da Cidade, mas há uma Escola de ensino fundamental que se situa na entrada do aterro sanitário em uma área que fazia parte do antigo lixão, mas que foi aterrada, além de um setor habitacional construído pelo GDF ‘as casinhas’.


A estrutura Urbana do Setor Complementar de Indústria e Abastecimento conta com quatro Escolas publicas de ensino fundamental e uma possuindo ensino médio no turno Noturno, dois postos de Saúde pública sendo um deles um centro de saúde, uma Delegacia de Polícia (8ª DP; Civil), uma Biblioteca comunitária, uma praça central com dois Pontos de Encontro Comunitário (PEC). A região foi contemplada nos últimos meses com melhorias na Infraestrutura urbana – foi inaugurada a Agência do trabalhador ; foi reorganizada a Feira livre por meio do Cadastro dos Feirante; foram realizados os projetos; Saúde na Praça e oficinas de capacitação e fabricação de Hortas (agricultura) comunitárias e lixeiras ecológicas. Além disso, há diversas obras de Pavimentação e uma importante conquista na área de Saneamento básico em regiões que antes não possuíam acesso a estes serviços básicos, atualmente a Cidade em grande parte possuí acesso a Saneamento básico, pavimentação e uma Infraestrutura básica, porém ainda há setores que se encarecem de Infraestrutura básica e saneamento como o caso do setor Do setor Santa Luzia que é um setor da cidade Estrutural, um pouco mais novo que a cidade e é caracterizado pela falta de infraestrutura, saneamento básico e regularização e em geral também a cidade se encarece de Parques e lazer, possuindo um "parque", mas em condições precárias ao uso.


Em relação a educação há um defícit em escolas de ensino médio e em faculdades e universidades e por isso grande parte da comunidade de estudantes tem que ir a outras cidades próximas em busca de formação e qualificação profissional.HISTÓRIA DA CIDADE ESTRUTURAL



A ocupação da Estrutural teve início na década de 1960, quando o governo local escolheu uma área próxima a dois córregos e uma região de mananciais para receber o lixo da nova capital.


A Cidade Estrutural é uma das centenas de favelas brasileiras que teve como cerne de sua formação dois fatores que desestruturam a nossa sociedade: a péssima distribuição de renda e a falta de políticas públicas eficazes que gerem emprego nas regiões menos favorecidas do Brasil. Foi ocupada inicialmente por imigrantes que buscavam no lixo uma fonte de renda, os quais se estabeleceram no chamado “Lixão”, com moradias precárias. Os primeiros moradores fixaram-se ali há trinta anos. Foi dividida em duas áreas; Vila Velha e Vila Nova, que se distinguem devido às diferenças de perfil sócio-econômico. Na Vila Velha, localizada próximo ao aterro sanitário, a população é mais pobre formada principalmente pelos catadores de lixo, os primeiros a ocuparem a área. E a Vila Nova, às margens da DF-095, com mais casas de alvenaria e um comércio que tem de tudo um pouco.


ADMINISTRAÇÃO


Em 1989 foi criado o Setor Complementar de Indústria e Abastecimento – SCIA, ao lado da Via Estrutural, época em que se previa a remoção da invasão para outro local. Várias tentativas foram realizadas neste sentido. Em janeiro de 2004 o SCIA foi transformado na Região Administrativa XXV - Lei nº 3.315, tendo a Estrutural como sua sede urbana, contando, também, com a Cidade do Automóvel, onde está localizada a sede da Administração Regional.


SURGIMENTO DOS MORADORES E HISTÓRIA DE CONFLITOS



1990

270 famílias de catadores de lixo viviam na favela junto ao aterro sanitário, entre o Parque Nacional de Brasília e a Via Estrutural


1991

O deputado distrital José Edmar (PMDB) apresenta projeto de lei criando a Cidade da Estrutural. No final de 1993, são 723 famílias de favelados


1994

Após a eleição de Cristovam Buarque, com a vinda dos retirantes nordestinos e do Norte do país o número de barracos subiu para 1.500


Esse ano foi início do crescimento demográfico entenda por quê?


Era período de pré-campanha e campanha. E como não poderia ser diferente, tempo de promessas. Antes das eleições de outubro, o então candidato divulgou um vídeo em que apoiava a manutenção da cidade. E mais:  dizia que seu partido, o PT, iria ajudar a implementá-la, já que ela fazia “parte do Distrito Federal”.


Cristovam disse, à época: “Todo mundo tem o direito de ter a sua casa própria. E o PT sabe o que é isso. Nós vamos levar ajuda a vocês para seguir que cada um de vocês tenha sua casa própria. A primeira ajuda quer dizer que esse terreno é seu. E se esse terreno é seu, na mesma hora você poderá começar a fazer a sua casa porque sabe que ninguém vai expulsar você, ninguém vai demolir… E a Vila Estrutural faz parte do Distrito Federal”.


Da promessa à traição, segundo palavras dos moradores. Assim que assumiu o Executivo, Cristovam Buarque apagou do seu histórico de conversa, todas as promessas feitas à população da Estrutural. O descumprimento é atribuído à pressão do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-DF). Uma área ao lado da invasão – hoje é o Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA) – era pretendida pela entidade.


A partir do momento em que subiu a rampa do Palácio do Buriti, Cristovam iniciou a remoção da Estrutural. De início, para tentar um diálogo mais próximo do que havia prometido aos moradores, o então governador fez algumas exigências, como o tempo de Brasília, para que ficassem. Queria dez anos. Repensou e pediu cinco. No entanto, com este último período, 95% da população teve o direito de permanecer. O chefe do Executivo não aceitou.E insistiu, então, na ideia de remover as famílias. Foi quando começou a guerra. Literalmente.


Na Câmara Legislativa, a criação da cidade Estrutural não era bem vista por todos. O ex-governador Rodrigo Rollemberg que era deputado distrital da base de Cristovam e contra a permanência da Estrutural. Segundo o socialista, a cidade comprometia o Parque Nacional.


Durante a gestão de Cristovam, a Estrutural viveu dias difíceis. Boa parte dos barracos à época era feito de lona. Muitos erguiam seus casebres pela manhã e no final da tarde desmontavam porque o governo fazia operações de remoção. Não importava se lá havia criança ou não.


Helicópteros faziam varreduras por várias noites. Uma das formas encontradas por Cristovam era suprimir a população dentro da própria cidade. Nos limites da região, a PM desenrolou quilômetros de arame farpado para impedir a saída das pessoas. Outra alternativa de enfraquecer os moradores era promover a fome. Para isso, os policiais bloqueavam o único acesso que tinha na Estrutural para caminhões que abasteciam mercadinhos locais.


1996

Apesar das remoções, a invasão somava 3.380 barracos ao final do ano — cerca de 14 mil habitantes


1997

O Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) do DF destinou a área para a instalação de indústrias não poluentes


Em julho, 700 novos invasores chegam de uma vez na Estrutural. No dia 9 de julho, policiais entram na invasão para derrubar os novos barracos. O confronto acabou com seis feridos e ainda aqueles que não registraram que foram agredidos e não registraram as ocorrências.


Ainda em julho, começam as grandes repressões, com reação dos invasores. Pelo menos 15 pessoas ficam feridas. Em um único dia, a Novacap derruba mais de 1.000 barracos


Em outubro, começou a mobilização dos líderes comunitário para garantir o comércio na invasão, por coincidência surgiu as famosas Avenida Luiz Estevam, Avenida José Edmar que até hoje os moradores batizam pelo mesmo nome apesar que hoje mudança nas nomenclaturas das Avenidas.


1998

No dia 08 de agosto, já na campanha eleitoral, um soldado morre com um tiro na cabeça durante operação de desarmamento. No dia seguinte, PMs invadem casas e suspeitos de terem participado do assassinato do policial são mortos.


Foi nesta operação que entraram na casa de Roberto José dos Reis Filho, conhecido na cidade pelo apelido de Azulão. Mataram seu filho Milton Sá e sua esposa Regina Célia do Nascimento. Ele com um tiro e ela a pauladas. No Azulão, foram três disparos na cabeça. Acontece que Azulão sobreviveu. Os policiais militares não contavam com isso. O crime foi investigado pela 3ª DP comandada por Durval Barbosa. Era período de pré-campanha e campanha. E como não poderia ser diferente, tempo de promessas. Antes das eleições de outubro, o então candidato divulgou um vídeo em que apoiava a manutenção da cidade. E mais:  dizia que seu partido, o PT, iria ajudar a implementá-la, já que ela fazia “parte do Distrito Federal”.


Cristovam disse, à época: “Todo mundo tem o direito de ter a sua casa própria. E o PT sabe o que é isso. Nós vamos levar ajuda a vocês para seguir que cada um de vocês tenha sua casa própria. A primeira ajuda quer dizer que esse terreno é seu. E se esse terreno é seu, na mesma hora você poderá começar a fazer a sua casa porque sabe que ninguém vai expulsar você, ninguém vai demolir… E a Vila Estrutural faz parte do Distrito Federal”.


Da promessa à traição, segundo palavras dos moradores. Assim que assumiu o Executivo, Cristovam Buarque apagou do seu histórico de conversa, todas as promessas feitas à população da Estrutural. O descumprimento é atribuído à pressão do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-DF). Uma área ao lado da invasão – hoje é o Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA) – era pretendida pela entidade.


A partir do momento em que subiu a rampa do Palácio do Buriti, Cristovam iniciou a remoção da Estrutural. De início, para tentar um diálogo mais próximo do que havia prometido aos moradores, o então governador fez algumas exigências, como o tempo de Brasília, para que ficassem. Queria dez anos. Repensou e pediu cinco. No entanto, com este último período, 95% da população teve o direito de permanecer. O chefe do Executivo não aceitou.E insistiu, então, na ideia de remover as famílias. Foi quando começou a guerra. Literalmente.


Na Câmara Legislativa, a criação da cidade Estrutural não era bem vista por todos. O ex-governador Rodrigo Rollemberg que era deputado distrital da base de Cristovam e contra a permanência da Estrutural. Segundo o socialista, a cidade comprometia o Parque Nacional.


Durante a gestão de Cristovam, a Estrutural viveu dias difíceis. Boa parte dos barracos à época era feito de lona. Muitos erguiam seus casebres pela manhã e no final da tarde desmontavam porque o governo fazia operações de remoção. Não importava se lá havia criança ou não.


Helicópteros faziam varreduras por várias noites. Uma das formas encontradas por Cristovam era suprimir a população dentro da própria cidade. Nos limites da região, a PM desenrolou quilômetros de arame farpado para impedir a saída das pessoas. Outra alternativa de enfraquecer os moradores era promover a fome. Para isso, os policiais bloqueavam o único acesso que tinha na Estrutural para caminhões que abasteciam mercadinhos locais.


1996

Apesar das remoções, a invasão somava 3.380 barracos ao final do ano — cerca de 14 mil habitantes


1997

O Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) do DF destinou a área para a instalação de indústrias não poluentes


Em julho, 700 novos invasores chegam de uma vez na Estrutural. No dia 9 de julho, policiais entram na invasão para derrubar os novos barracos. O confronto acabou com seis feridos e ainda aqueles que não registraram que foram agredidos e não registraram as ocorrências.


Ainda em julho, começam as grandes repressões, com reação dos invasores. Pelo menos 15 pessoas ficam feridas. Em um único dia, a Novacap derruba mais de 1.000 barracos


Em outubro, começou a mobilização dos líderes comunitário para garantir o comércio na invasão, por coincidência surgiu as famosas Avenida Luiz Estevam, Avenida José Edmar que até hoje os moradores batizam pelo mesmo nome apesar que hoje mudança nas nomeclaturas das Avenidas.


1998

No dia 08 de agosto, já na campanha eleitoral, um soldado morre com um tiro na cabeça durante operação de desarmamento. No dia seguinte, PMs invadem casas e suspeitos de terem participado do assassinato do policial são mortos.


Foi nesta operação que entraram na casa de Roberto José dos Reis Filho, conhecido na cidade pelo apelido de Azulão. Mataram seu filho Milton Sá e sua esposa Regina Célia do Nascimento. Ele com um tiro e ela a pauladas. No Azulão, foram três disparos na cabeça. Acontece que Azulão sobreviveu. Os policiais militares não contavam com isso. O crime foi investigado pela 3ª DP comandada por Durval Barbosa que delatou o escândalo da Caixa de Pandora no governo Arruda.


1999


Com a volta do governo de Joaquim Roriz, em 1999, a ideia de regularizar a invasão foi retomada e, com o passar dos anos, a invasão se consolidou como cidade. Ano que foi colocado os primeiros ônibus para as crianças estudarem no Guará e Cruzeiro, caminhão pipas e de maior expansão com a vinda dos moradores Nordestinos e do Norte do Brasil. Neste época a energia era de motor a gerador distribuida para os moradores da antiga Vila Velha e Vila Nova.


De 2000 a 2003

Foram muitos fechamentos de pistas na BR 095 para pressionar o GDF, Ministério Público do DF e Câmara Legislativa para instalar água potável encanada, luz e registrar a criação da Estrutural. Após pressão dos líderes comunitário e moradores nesse período ainda no governo Roriz foi feito uma escola de madeirite, instalação de água potável e energia nas casas, acabando o monopólio dos donos de motores a gerador. A criação tornou-se a 25ª Região Administrativa por meio da Lei n.º 3.315, de 27 de janeiro de 2004.


Em 2005

Roriz e chegou a prometer melhorias para a cidade se a Maria de Lurdes Abadia fosse eleita. Devido a várias manifestações e disputa interna de lideranças organizada o PMDB local começa perder aliados e para muitos essa promessa era desespero e pretensão de continuar com a Estrutural no curral eleitoral de sempre.


2006

Dividiu-se a opinião pública entre as lideranças comunitária e moradores, pois o PMDB começou a perder aliados e seu curral eleitoral na cidade. Em 2006 lança-se pré-candidato ao governo do Distrito Federal pelo PFL. Neste período trava duas duras batalhas: uma com a base política do ex-governador Joaquim Roriz, que pretendia lançar como candidata ao cargo a então governadora Maria de Lourdes Abadia, que havia assumido após a renuncia de Roriz para se candidatar ao Senado; e outra com o então senador Paulo Octávio, para decidir qual nome seria indicado pelo PFL em uma eventual disputa. Através de uma manobra política articulada pelo então presidente do PFL, Jorge Bornhausen, o partido decide romper com a base do ex-governador Joaquim Roriz e lançar uma chapa independente, em que Arruda foi o candidato ao governo e Paulo Octávio a vice. A chapa do PFL foi eleita. O Arruda assumiu o Palácio do Buriti e depois de muitas promessas de vários governos, foi determinado que se regularizasse e levasse infraestrutura para a cidade. No governo Arruda, ouve bastante transformações na infraestrutura, saneamento básico, drenagem de águas pluviais, pavimentação, calçadas, meios-fios, melhorias no sistema viário, implementação de equipamentos públicos, como escolas, centro de saúde, posto policial, restaurante comunitário, centros de referência em assistência social e centro comunitário, além da construção de casas para as famílias que seriam reassentadas.


2010


O Agnelo Queizoz foi eleito e assinou o Decreto nº 33.781, que legaliza definitivamente a Cidade Estrutural, foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) e seguiu agora para pedido de registros em cartório. Com a medida, o GDF regularizou definitivamente a cidade.


2014

Rollemberg foi eleito. O antigo Lixão da Estrutural encerrou as atividades em 20 de janeiro de 2018, após uma determinação do Tribunal de Justiça do DF. Atualmente, o local recebe apenas material seco – rejeitos da construção civil.


Agora ao invés de lixão deve ser chamado de aterro controlado, o aterro possuí cerca de 55 metros de Altura, cerca de 17 metros maior que o Cristo Redentor (somando também o pedestal do Monumento) e ocupa uma região equivalente a 200 Hectares, o Aterro controlado da estrutural se encontra a uma Distância de 297 metros da área habitada da Cidade, mas há uma Escola de ensino fundamental que se situa na entrada do aterro sanitário em uma área que fazia parte do antigo lixão, mas que foi aterrada, além de um setor habitacional construído pelo GDF ‘as casinhas’.


A estrutura Urbana do Setor Complementar de Indústria e Abastecimento conta com quatro Escolas publicas de ensino fundamental e uma possuindo ensino médio no turno Noturno, dois postos de Saúde pública sendo um deles um centro de saúde, uma Delegacia de Polícia (8ª DP; Civil), uma Biblioteca comunitária, uma praça central com dois Pontos de Encontro Comunitário (PEC). A região foi contemplada nos últimos meses com melhorias na Infraestrutura urbana – foi inaugurada a Agência do trabalhador ; foi reorganizada a Feira livre por meio do Cadastro dos Feirante; foram realizados os projetos; Saúde na Praça e oficinas de capacitação e fabricação de Hortas (agricultura) comunitárias e lixeiras ecológicas. Além disso, há diversas obras de Pavimentação e uma importante conquista na área de Saneamento básico em regiões que antes não possuíam acesso a estes serviços básicos, atualmente a Cidade em grande parte possuí acesso a Saneamento básico, pavimentação e uma Infraestrutura básica, porém ainda há setores que se encarecem de Infraestrutura básica e saneamento como o caso do setor Do setor Santa Luzia que é um setor da cidade Estrutural, um pouco mais novo que a cidade e é caracterizado pela falta de infraestrutura, saneamento básico e regularização e em geral também a cidade se encarece de Parques e lazer, possuindo um "parque", mas em condições precárias ao uso.


Rodrigo Abreu foi presidente da comissão eleitoral da organização das prefeituras comunitária setoriais da Estrutural, defensor da justiça social e do desenvolvimento econômico, ex-prefeito comunitário eleito com 72% das urnas apuradas, ex-delegado do orçamento participativo, ex-tesoureiro do Conselho das Entidades, ex-membro da Associação Comercial do SCIA, atualmente é vice-presidente da zonal 09 do PSDB, representante setorial do senador Izalci Lucas. O Rodrigo Abreu é oriundo do DNA e treta neto de Hilário Alves Moreira, um dos fundadores de Uruçuí-PI e que lutou contra as tropas portuguesa na Batalha de Jenipapo no Estado do Piauí, uma das mais sangrentas guerras de independência do Brasil.


"Orgulho de representar a voz da minha comunidade e acredito na força do povo e dia 27 de janeiro é seu aniversário de 19 anos de idade. Parabéns, comunidade!", diz o Rodrigo Abreu Bsb, ou melhor, Rodrigo da Estrutural.

Em relação a educação há um defícit em escolas de ensino médio e em faculdades e universidades e por isso grande parte da comunidade de estudantes tem que ir a outras cidades próximas em busca de formação e qualificação profissional.


Referências: http://politicaeacomunidade.blogspot.com/2023/01/historia-da-cidade-estrutural.html


https://youtu.be/SSkaqM9BOrA


https://youtu.be/BkVNw-VQ7t8


https://www.wikiparques.org/wiki/ARIE_da_Vila_Estrutural


https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2010/02/07/interna_cidadesdf,171887/apos-decadas-de-disputas-moradores-da-estrutural-comemoram-a-regulamentacao-de-lotes-na-cidade.shtml


https://www.notibras.com/site/estrutural-20-anos-depois-poe-cristovam-e-pm-no-banco-dos-reus/


https://jornaldebrasilia.com.br/brasilia/policiais-vao-a-juri-apos-17-anos-do-massacre-na-estrutural/


https://www.brasildefatodf.com.br/2022/09/29/df-entidades-lancam-abaixo-assinado-contra-remocao-de-moradores-de-santa-luzia


https://agenciadenoticias.uniceub.br/destaque/cidade-estrutural-a-vida-depois-do-lixao/


http://www.movimentonossabrasilia.org.br/umacidadeemcronicas/


http://aterrosanitarioouroverde.com.br/2019/02/24/lixao-da-estrutural-uma-macula-na-historia-do-df/


https://g1.globo.com/df/distrito-federal/df1/video/area-de-invasao-e-atingida-por-incendio-no-bairro-santa-luzia-na-estrutural-4443565.ghtml


https://youtu.be/_Z6levLZYK0

quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

HISTÓRIA DA CIDADE ESTRUTURAL


A ocupação da Estrutural teve início na década de 1960, quando o governo local escolheu uma área próxima a dois córregos e uma região de mananciais para receber o lixo da nova capital.

A Cidade Estrutural é uma das centenas de favelas brasileiras que teve como cerne de sua formação dois fatores que desestruturam a nossa sociedade: a péssima distribuição de renda e a falta de políticas públicas eficazes que gerem emprego nas regiões menos favorecidas do Brasil. Foi ocupada inicialmente por imigrantes que buscavam no lixo uma fonte de renda, os quais se estabeleceram no chamado “Lixão”, com moradias precárias. Os primeiros moradores fixaram-se ali há trinta anos. Foi dividida em duas áreas; Vila Velha e Vila Nova, que se distinguem devido às diferenças de perfil sócio-econômico. Na Vila Velha, localizada próximo ao aterro sanitário, a população é mais pobre formada principalmente pelos catadores de lixo, os primeiros a ocuparem a área. E a Vila Nova, às margens da DF-095, com mais casas de alvenaria e um comércio que tem de tudo um pouco.


ADMINISTRAÇÃO


Em 1989 foi criado o Setor Complementar de Indústria e Abastecimento – SCIA, ao lado da Via Estrutural, época em que se previa a remoção da invasão para outro local. Várias tentativas foram realizadas neste sentido. Em janeiro de 2004 o SCIA foi transformado na Região Administrativa XXV - Lei nº 3.315, tendo a Estrutural como sua sede urbana, contando, também, com a Cidade do Automóvel, onde está localizada a sede da Administração Regional.


SURGIMENTO DOS MORADORES E HISTÓRIA DE CONFLITOS



1990

270 famílias de catadores de lixo viviam na favela junto ao aterro sanitário, entre o Parque Nacional de Brasília e a Via Estrutural


1991

O deputado distrital José Edmar (PMDB) apresenta projeto de lei criando a Cidade da Estrutural. No final de 1993, são 723 famílias de favelados


1994

Após a eleição de Cristovam Buarque, com a vinda dos retirantes nordestinos e do Norte do país o número de barracos subiu para 1.500


Esse ano foi início do crescimento demográfico entenda por quê?


Era período de pré-campanha e campanha. E como não poderia ser diferente, tempo de promessas. Antes das eleições de outubro, o então candidato divulgou um vídeo em que apoiava a manutenção da cidade. E mais:  dizia que seu partido, o PT, iria ajudar a implementá-la, já que ela fazia “parte do Distrito Federal”.


Cristovam disse, à época: “Todo mundo tem o direito de ter a sua casa própria. E o PT sabe o que é isso. Nós vamos levar ajuda a vocês para seguir que cada um de vocês tenha sua casa própria. A primeira ajuda quer dizer que esse terreno é seu. E se esse terreno é seu, na mesma hora você poderá começar a fazer a sua casa porque sabe que ninguém vai expulsar você, ninguém vai demolir… E a Vila Estrutural faz parte do Distrito Federal”.


Da promessa à traição, segundo palavras dos moradores. Assim que assumiu o Executivo, Cristovam Buarque apagou do seu histórico de conversa, todas as promessas feitas à população da Estrutural. O descumprimento é atribuído à pressão do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-DF). Uma área ao lado da invasão – hoje é o Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA) – era pretendida pela entidade.


A partir do momento em que subiu a rampa do Palácio do Buriti, Cristovam iniciou a remoção da Estrutural. De início, para tentar um diálogo mais próximo do que havia prometido aos moradores, o então governador fez algumas exigências, como o tempo de Brasília, para que ficassem. Queria dez anos. Repensou e pediu cinco. No entanto, com este último período, 95% da população teve o direito de permanecer. O chefe do Executivo não aceitou.E insistiu, então, na ideia de remover as famílias. Foi quando começou a guerra. Literalmente.


Na Câmara Legislativa, a criação da cidade Estrutural não era bem vista por todos. O ex-governador Rodrigo Rollemberg que era deputado distrital da base de Cristovam e contra a permanência da Estrutural. Segundo o socialista, a cidade comprometia o Parque Nacional.


Durante a gestão de Cristovam, a Estrutural viveu dias difíceis. Boa parte dos barracos à época era feito de lona. Muitos erguiam seus casebres pela manhã e no final da tarde desmontavam porque o governo fazia operações de remoção. Não importava se lá havia criança ou não.


Helicópteros faziam varreduras por várias noites. Uma das formas encontradas por Cristovam era suprimir a população dentro da própria cidade. Nos limites da região, a PM desenrolou quilômetros de arame farpado para impedir a saída das pessoas. Outra alternativa de enfraquecer os moradores era promover a fome. Para isso, os policiais bloqueavam o único acesso que tinha na Estrutural para caminhões que abasteciam mercadinhos locais.


1996

Apesar das remoções, a invasão somava 3.380 barracos ao final do ano — cerca de 14 mil habitantes


1997

O Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) do DF destinou a área para a instalação de indústrias não poluentes


Em julho, 700 novos invasores chegam de uma vez na Estrutural. No dia 9 de julho, policiais entram na invasão para derrubar os novos barracos. O confronto acabou com seis feridos e ainda aqueles que não registraram que foram agredidos e não registraram as ocorrências.


Ainda em julho, começam as grandes repressões, com reação dos invasores. Pelo menos 15 pessoas ficam feridas. Em um único dia, a Novacap derruba mais de 1.000 barracos


Em outubro, começou a mobilização dos líderes comunitário para garantir o comércio na invasão, por coincidência surgiu as famosas Avenida Luiz Estevam, Avenida José Edmar que até hoje os moradores batizam pelo mesmo nome apesar que hoje mudança nas nomenclaturas das Avenidas.


1998

No dia 08 de agosto, já na campanha eleitoral, um soldado morre com um tiro na cabeça durante operação de desarmamento. No dia seguinte, PMs invadem casas e suspeitos de terem participado do assassinato do policial são mortos.


Foi nesta operação que entraram na casa de Roberto José dos Reis Filho, conhecido na cidade pelo apelido de Azulão. Mataram seu filho Milton Sá e sua esposa Regina Célia do Nascimento. Ele com um tiro e ela a pauladas. No Azulão, foram três disparos na cabeça. Acontece que Azulão sobreviveu. Os policiais militares não contavam com isso. O crime foi investigado pela 3ª DP comandada por Durval Barbosa. Era período de pré-campanha e campanha. E como não poderia ser diferente, tempo de promessas. Antes das eleições de outubro, o então candidato divulgou um vídeo em que apoiava a manutenção da cidade. E mais:  dizia que seu partido, o PT, iria ajudar a implementá-la, já que ela fazia “parte do Distrito Federal”.


Cristovam disse, à época: “Todo mundo tem o direito de ter a sua casa própria. E o PT sabe o que é isso. Nós vamos levar ajuda a vocês para seguir que cada um de vocês tenha sua casa própria. A primeira ajuda quer dizer que esse terreno é seu. E se esse terreno é seu, na mesma hora você poderá começar a fazer a sua casa porque sabe que ninguém vai expulsar você, ninguém vai demolir… E a Vila Estrutural faz parte do Distrito Federal”.


Da promessa à traição, segundo palavras dos moradores. Assim que assumiu o Executivo, Cristovam Buarque apagou do seu histórico de conversa, todas as promessas feitas à população da Estrutural. O descumprimento é atribuído à pressão do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-DF). Uma área ao lado da invasão – hoje é o Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA) – era pretendida pela entidade.


A partir do momento em que subiu a rampa do Palácio do Buriti, Cristovam iniciou a remoção da Estrutural. De início, para tentar um diálogo mais próximo do que havia prometido aos moradores, o então governador fez algumas exigências, como o tempo de Brasília, para que ficassem. Queria dez anos. Repensou e pediu cinco. No entanto, com este último período, 95% da população teve o direito de permanecer. O chefe do Executivo não aceitou.E insistiu, então, na ideia de remover as famílias. Foi quando começou a guerra. Literalmente.


Na Câmara Legislativa, a criação da cidade Estrutural não era bem vista por todos. O ex-governador Rodrigo Rollemberg que era deputado distrital da base de Cristovam e contra a permanência da Estrutural. Segundo o socialista, a cidade comprometia o Parque Nacional.


Durante a gestão de Cristovam, a Estrutural viveu dias difíceis. Boa parte dos barracos à época era feito de lona. Muitos erguiam seus casebres pela manhã e no final da tarde desmontavam porque o governo fazia operações de remoção. Não importava se lá havia criança ou não.


Helicópteros faziam varreduras por várias noites. Uma das formas encontradas por Cristovam era suprimir a população dentro da própria cidade. Nos limites da região, a PM desenrolou quilômetros de arame farpado para impedir a saída das pessoas. Outra alternativa de enfraquecer os moradores era promover a fome. Para isso, os policiais bloqueavam o único acesso que tinha na Estrutural para caminhões que abasteciam mercadinhos locais.


1996

Apesar das remoções, a invasão somava 3.380 barracos ao final do ano — cerca de 14 mil habitantes


1997

O Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) do DF destinou a área para a instalação de indústrias não poluentes


Em julho, 700 novos invasores chegam de uma vez na Estrutural. No dia 9 de julho, policiais entram na invasão para derrubar os novos barracos. O confronto acabou com seis feridos e ainda aqueles que não registraram que foram agredidos e não registraram as ocorrências.


Ainda em julho, começam as grandes repressões, com reação dos invasores. Pelo menos 15 pessoas ficam feridas. Em um único dia, a Novacap derruba mais de 1.000 barracos


Em outubro, começou a mobilização dos líderes comunitário para garantir o comércio na invasão, por coincidência surgiu as famosas Avenida Luiz Estevam, Avenida José Edmar que até hoje os moradores batizam pelo mesmo nome apesar que hoje mudança nas nomeclaturas das Avenidas.


1998

No dia 08 de agosto, já na campanha eleitoral, um soldado morre com um tiro na cabeça durante operação de desarmamento. No dia seguinte, PMs invadem casas e suspeitos de terem participado do assassinato do policial são mortos.


Foi nesta operação que entraram na casa de Roberto José dos Reis Filho, conhecido na cidade pelo apelido de Azulão. Mataram seu filho Milton Sá e sua esposa Regina Célia do Nascimento. Ele com um tiro e ela a pauladas. No Azulão, foram três disparos na cabeça. Acontece que Azulão sobreviveu. Os policiais militares não contavam com isso. O crime foi investigado pela 3ª DP comandada por Durval Barbosa que delatou o escândalo da Caixa de Pandora no governo Arruda.


1999


Com a volta do governo de Joaquim Roriz, em 1999, a ideia de regularizar a invasão foi retomada e, com o passar dos anos, a invasão se consolidou como cidade. Ano que foi colocado os primeiros ônibus para as crianças estudarem no Guará e Cruzeiro, caminhão pipas e de maior expansão com a vinda dos moradores Nordestinos e do Norte do Brasil. Neste época a energia era de motor a gerador distribuida para os moradores da antiga Vila Velha e Vila Nova.


De 2000 a 2003

Foram muitos fechamentos de pistas na BR 095 para pressionar o GDF, Ministério Público do DF e Câmara Legislativa para instalar água potável encanada, luz e registrar a criação da Estrutural. Após pressão dos líderes comunitário e moradores nesse período ainda no governo Roriz foi feito uma escola de madeirite, instalação de água potável e energia nas casas, acabando o monopólio dos donos de motores a gerador. A criação tornou-se a 25ª Região Administrativa por meio da Lei n.º 3.315, de 27 de janeiro de 2004.


Em 2005

Roriz e chegou a prometer melhorias para a cidade se a Maria de Lurdes Abadia fosse eleita. Devido a várias manifestações e disputa interna de lideranças organizada o PMDB local começa perder aliados e para muitos essa promessa era desespero e pretensão de continuar com a Estrutural no curral eleitoral de sempre.


2006

Dividiu-se a opinião pública entre as lideranças comunitária e moradores, pois o PMDB começou a perder aliados e seu curral eleitoral na cidade. Em 2006 lança-se pré-candidato ao governo do Distrito Federal pelo PFL. Neste período trava duas duras batalhas: uma com a base política do ex-governador Joaquim Roriz, que pretendia lançar como candidata ao cargo a então governadora Maria de Lourdes Abadia, que havia assumido após a renuncia de Roriz para se candidatar ao Senado; e outra com o então senador Paulo Octávio, para decidir qual nome seria indicado pelo PFL em uma eventual disputa. Através de uma manobra política articulada pelo então presidente do PFL, Jorge Bornhausen, o partido decide romper com a base do ex-governador Joaquim Roriz e lançar uma chapa independente, em que Arruda foi o candidato ao governo e Paulo Octávio a vice. A chapa do PFL foi eleita. O Arruda assumiu o Palácio do Buriti e depois de muitas promessas de vários governos, foi determinado que se regularizasse e levasse infraestrutura para a cidade. No governo Arruda, ouve bastante transformações na infraestrutura, saneamento básico, drenagem de águas pluviais, pavimentação, calçadas, meios-fios, melhorias no sistema viário, implementação de equipamentos públicos, como escolas, centro de saúde, posto policial, restaurante comunitário, centros de referência em assistência social e centro comunitário, além da construção de casas para as famílias que seriam reassentadas.


2010

O Agnelo Queizoz foi eleito e assinou o Decreto nº 33.781, que legaliza definitivamente a Cidade Estrutural, foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) e seguiu agora para pedido de registros em cartório. Com a medida, o GDF regularizou definitivamente a cidade.


2014

Rollemberg foi eleito. O antigo Lixão da Estrutural encerrou as atividades em 20 de janeiro de 2018, após uma determinação do Tribunal de Justiça do DF. Atualmente, o local recebe apenas material seco – rejeitos da construção civil.

Agora ao invés de lixão deve ser chamado de aterro controlado, o aterro possuí cerca de 55 metros de Altura, cerca de 17 metros maior que o Cristo Redentor (somando também o pedestal do Monumento) e ocupa uma região equivalente a 200 Hectares, o Aterro controlado da estrutural se encontra a uma Distância de 297 metros da área habitada da Cidade, mas há uma Escola de ensino fundamental que se situa na entrada do aterro sanitário em uma área que fazia parte do antigo lixão, mas que foi aterrada, além de um setor habitacional construído pelo GDF ‘as casinhas’.

A estrutura Urbana do Setor Complementar de Indústria e Abastecimento conta com quatro Escolas publicas de ensino fundamental e uma possuindo ensino médio no turno Noturno, dois postos de Saúde pública sendo um deles um centro de saúde, uma Delegacia de Polícia (8ª DP; Civil), uma Biblioteca comunitária, uma praça central com dois Pontos de Encontro Comunitário (PEC). A região foi contemplada nos últimos meses com melhorias na Infraestrutura urbana – foi inaugurada a Agência do trabalhador ; foi reorganizada a Feira livre por meio do Cadastro dos Feirante; foram realizados os projetos; Saúde na Praça e oficinas de capacitação e fabricação de Hortas (agricultura) comunitárias e lixeiras ecológicas. Além disso, há diversas obras de Pavimentação e uma importante conquista na área de Saneamento básico em regiões que antes não possuíam acesso a estes serviços básicos, atualmente a Cidade em grande parte possuí acesso a Saneamento básico, pavimentação e uma Infraestrutura básica, porém ainda há setores que se encarecem de Infraestrutura básica e saneamento como o caso do setor Do setor Santa Luzia que é um setor da cidade Estrutural, um pouco mais novo que a cidade e é caracterizado pela falta de infraestrutura, saneamento básico e regularização e em geral também a cidade se encarece de Parques e lazer, possuindo um "parque", mas em condições precárias ao uso.

Em relação a educação há um defícit em escolas de ensino médio e em faculdades e universidades e por isso grande parte da comunidade de estudantes tem que ir a outras cidades próximas em busca de formação e qualificação profissional.

Nada além da verdade...

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